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O que fazer quando se adora uma pessoa e ela não acredita? Você pode se ajoelhar, cair de quatro, jurar, cortar os pulsos, atravessar o oceano a nado, mas não adianta: para cada um desses atos, ela vai encontrar uma razão- aliás, uma excelente razão- pra dizer que é tudo mentira.
E o pior é que não é. É a tal da rejeição, essa tragédia que existe dentro de todos nós e nos faz achar que ninguém gosta da gente o suficiente. Ou melhor: como a gente precisa e merece ser gostado.
Começando pelo básico: alguém acha que é-ou foi- amado suficientemente por pai e mãe? Claro que não. E o dia em que os dois saíram para jantar fora e ir ao cinema , enquanto você, com 5 anos, queria que eles ficassem ao seu lado contando uma história? Há prova maior de que eles jamais gostaram de você?
E quando os pais se separaram e um deles se apaixonou, mas o namoro não deu certo e pintou aquela tristeza? Alguém pode conversar com o filho pequeno, carinhosamente, dando toda a atenção do mundo, numa situação dessas? E quando, no auge da paixão, pinta um convite para um fim de semana de sonho e você propõe trocar o sábado e o domingo que ia passar com seu filho e ele acha o quê? Que é mais rejeitado que um menino de rua. E vai tentar explicar: ele não vai entender nunca!
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Só que essa criança cresce, se apaixona, se casa, se separa, tem seus filhos e, quando age com eles exatamente como você já agiu no passado, nem assim compreende. Aos 50, 60 anos o filho continua na análise, se queixando de ter sido rejeitado, como se fosse um bebê de colo, oh, vida!
Danuza Leão- revista Cláudia, fevereiro de 2013
Um comentário:
Horrível, né?
RETROCESSO!!!
Volta lá e limpa a fita!
Desfaz,reprograma,resignifica,faz qualquer coisa, mas muda aquele SIGNIFICADO tão ruim e doído que ficou lá registrado com tamanha força....
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