Transformar a paixão em compaixão significa que sua energia para o amor não é dirigida a ninguém em particular, é simplesmente o seu perfume, é simplesmente a sua presença, é simplesmente o jeito que você é. Não é dirigida, não é unidimensional, é radiação.
Assim, quem quer que chegue perto vai sentir seu amor, e isso é não-possessivo.
O amor possessivo é uma contradição em termos, porque possessividade significa que você está reduzindo a outra pessoa a uma coisa.
Apenas coisas podem ser possuídas, não pessoas.
Apenas coisas podem ser propriedades, não pessoas.
A qualidade essencial das pessoas, o que as diferencia das coisas, é a sua liberdade, e a posse, a dominação, destrói a liberdade.
Assim, por um lado você acha que está amando uma pessoa, por outro lado você está destruindo a própria essência dela.
Compaixão é soltar o amor das garras de possessividade.
Então, o amor é apenas um brilho suave, sem direção, sem endereço.
Você simplesmente deixa que ele transborde, porque você está cheio dele, não é uma questão de apenas pensar.
A paixão tem que passar por todo o processo de meditação para se tornar compaixão.
A meditação vai tirar toda a possessividade, a dominação, o ciúme, e deixar apenas a pura essência, o puro perfume do amor.
Apenas um homem profundamente enraizado na meditação pode ter compaixão.
Portanto, quando eu digo para você transformar a sua paixão em compaixão, eu estou dizendo para você deixar a sua energia ser purificada, por meio da meditação, de tudo o que há de lixo nela.
Deixe-a tornar-se simplesmente uma fragrância disponível para todos.
Então ela não destrói a liberdade de ninguém, mas intensifica-a, e no momento em que seu amor aumenta a liberdade de alguém o
amor se torna espiritual.
Osho
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2 comentários:
Linda mensagem de desapego!
Osho é demais, Angela.
Eu ensino no curso I de Visualize Criativa a ter coisas e pessoas na vida na palma da mão aberta. Lembra?
Abraços.
Alzira
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