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1.Não se prenda somente ao dinheiro
Estudo feito pelo psicólogo D. Kahneman, da Universidade de Princeton nos
Estados Unidos, quis responder à seguinte pergunta: ¨De quanto precisa-
mos para ser feliz?¨ A resposta foi 75000 dólares por ano. O valor parece
fora da realidade da maioria?
Calma: ¨Mais importante que o valor estipulado é o que entrou no cálculo¨,
afirma Teixeira. Tal salário anual seria suficiente para bancar os gastos de
uma família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer e cultura.
Garantido esse pacote, segundo provou a pesquisa, não há mais ligação en-
tre dinheiro e felicidade.
Assim, se você gosta do seu emprego e recebeu uma proposta de outra
companhia para ganhar mais, pense bem. Se o que ganha basta para viver
confortavelmente com a família e está satisfeito/a na empresa, para que
mudar? Só o aumento talvez não valha a pena.
Até porque o novo cargo pagará melhor, mas deverá exigir mais dedicação,
afastando-o/a de elementos importantes na equação da felicidade, como fins
de semana livres com os filhos e espaço na agenda para malhar e ter
hobbies.
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2.Fique longe de lamúrias e intrigas
Como passamos o dia na empresa, ter problemas com o chefe ou os colegas
é um atalho para transformar o emprego em um inferno. Portanto, preze as
boas relações.
E cuidado: estudos já provaram que mau humor é contagioso. Quando um
membro da equipe está infeliz e fica se queixando do chefe e do trabalho,
os demais contraem o vírus da insatisfação. Mantenha distância dos recla-
mões e não tome como seus os problemas dos outros.
3. Não exagere na carga horária
Tente fazer o que é preciso sem ultrapassar a jornada regulamentar de 40
horas semanais- ou em menos tempo, se sua profissão permite. Foi Hen-
ry Ford, fundador da montadora de carros,, que, após pesquisar o tema, es-
tipulou a jornada de 40 horas e instituiu-a em sua empresa, em 1922.
Virou padrão e é seguido até hoje no mundo. ¨Se trabalha mais que isso, o
funcionário fica esgotado, a produtividade cai e a qualidade das tarefas fei-
tas também, diz Teixeira.
4.Não invista apenas em promoções
As motivações mudam. No início da carreira, buscamos conhecimento e ex-
periência. Depois queremos ter poder e ganhar mais. ¨E raramente procu-
ramos vagas que nos garantam qualidade de vida. Aí, após anos de investi-
mento na ascensão, vemos que deixamos muita coisa importante de lado
em nome do sucesso¨, analisa Teixeira.
Avalie sempre se suas energias tem sido bem empregadas- e se estão distri-
buídas por vários setores da vida.
5.Questione o sentido do seu trabalho
Para suportar a pressão pelo cumprimento de metas, a competição e as jor-
nadas de trabalho às vezes pesadas, é preciso ter uma boa justificativa pes-
soal. Uma maneira de se sentir estimulada é enxergar o impacto do seu tra-
balho para além da empresa: ele proporciona melhorias na sua vida, na de
outras pessoas e na sociedade em geral?
Se não concorda com a missão do empregador, busque outra oportunidade
mais afinada com você.
6.Busque novos desafios
Estudos mostram que, quanto mais concentrada a pessoa está em suas ati-
vidades, mais contente ela fica, pois se sente competente. Esse estado de
foco total surge se temos uma tarefa desafiadora- e vencer obstáculos faz
com que a gente se veja com ¨a melhor¨depois. Então, deseje desafios.
¨Não se prenda a um emprego por comodismo ou salário: eles mascaram a
insatisfação só momentaneamente¨, afirma Teixeira.
7.Procure atuar com liberdade
Para saber se a empresa valoriza seu talento, reflita: ¨Eu me sinto bem ali? Tenho espaço para aplicar conhecimentos? e liberdade para usar minha criatividade?¨Se a resposta for ¨não¨, talvez seja o caso de mudar para que
possa trabalhar tranquila/o, usando todo seu talento e com chances de cres-
cer.
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Um incentivo: o mundo corporativo, em geral, já viu que um bom ambiente
de trabalho garante melhor desempenho dos funcionários e mais lucro.
Isabella d´Ercole sobre o livro Felicidade S.A. de Alexandre Teixeira
Revista Cláudia- fevereiro de 2013
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