segunda-feira, 2 de setembro de 2013

¨O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos¨


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“O lavrador que trabalha deve ser o primeiro a gozar dos frutos.”
Paulo – Timóteo, 2:6



Além do salário amoedado o trabalho se faz invariavelmente, seguido de remuneração espiritual respectiva, da qual salientamos alguns dos itens mais significativos:

acende a luz da experiência,
 ensina-nos a conhecer as dificuldades e problemas do próximo, induzindo-nos, por isso mesmo, a respeitá-lo,
 promove a auto-educação,
desenvolve a criatividade e a noção de valor do tempo,
 imuniza contra os perigos da aventura e do tédio,
estabelece apreço em nossa área de ação,
 dilata o entendimento,
amplia-nos o campo das relações afetivas,
atrai simpatia e colaboração,
extingue, a pouco e pouco, as tendências inferiores que ainda estejamos trazendo de existências passadas.

Quando o trabalho, no entretanto, se transforma em prazer de servir, surge o ponto mais importante da remuneração espiritual:

 toda vez que a Justiça Divina nos procura no endereço exato para execução das sentenças que lavramos contra nós próprios, segundo as leis de causa e efeito, se nos encontra em serviço ao próximo, manda a Divina Misericórdia que a execução seja suspensa, por tempo indeterminado.

E, quando ocorre, em momento oportuno, o nosso contato indispensável com os mecanismos da Justiça Terrena, eis que a influência de todos aqueles a quem, porventura, tenhamos prestado algum beneficio aparece em nosso auxílio, já que semelhantes companheiros se convertem espontaneamente em advogados naturais de nossa causa, amenizando as penalidades em que estejamos incursos ou suprindo-as, de todo, se já tivermos resgatado em amor aquilo que devíamos em provação ou sofrimento, para a retificação e tranquilidade em nós mesmos.

Reflitamos nisso e concluamos que trabalhar e servir, em qualquer parte, ser-nos-ão sempre apoio constante e promoção à Vida Melhor.

EMMANUEL/FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER
(Enviado por Diógenes Camargo)

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