sábado, 13 de agosto de 2016

QUEM SOMOS NO UNIVERSO???? COCRIADORES!!!



 No passado, as pessoas acidentalmente evidenciavam alguma habilidade, como uma premonição, uma "vida passada", uma imagem clarividente, um dom para a cura, que logo era descartada como uma anomalia da natureza ou um conto-do-vigário. O trabalho desses cientistas sugeriu que essa não era uma capacidade anormal ou rara, mas que estava presente em todos os seres humanos. O trabalho deles fez alusão a habilidades humanas além de qualquer coisa que já sonhamos ser possível. Somos muito mais do que percebíamos. 

Se conseguíssemos entender cientificamente esse potencial, talvez pudéssemos entender como utilizá-lo de modo sistemático. Isso melhoraria bastante todas as áreas de nossa vida, da comunicação e autoconhecimento à interação com o mundo material. A ciência não mais nos reduziria ao nosso menor denominador comum. Ela nos ajudaria a dar o passo evolucionário final em nossa própria história, possibilitando que afinal compreendêssemos a nós mesmos em todo nosso potencial.
 

Essas experiências tinham ajudado a legitimar a medicina alternativa, que demonstrou trabalhar de maneira empírica, mas nunca foi compreendida. Se conseguíssemos desenvolver a ciência da medicina que trata os níveis humanos de energia e entender a natureza exata da "energia" que estava sendo tratada, as possibilidades para a melhora da saúde seriam inimagináveis.
 

Essas descobertas também confirmavam cientificamente a sabedoria antiga e o folclore das culturas tradicionais. Essas teorias oferecem a confirmação científica de muitos mitos e religiões em que os seres humanos acreditam desde o início dos tempos, mas que até agora só tinham a fé como ponto de apoio. Tudo que esses cientistas fizeram foi fornecer um sistema de referência científica para aquilo que os mais sábios entre nós já sabiam.
 

Os aborígines australianos tradicionais acreditam, assim como muitas outras culturas "primitivas", que as rochas, as pedras e as montanhas estão vivas e que criamos o mundo "cantando", ou seja, que estamos criando enquanto mencionamos as coisas. As descobertas de Braud e Jahn demonstraram que isso era mais do que uma simples superstição. E é exatamente no que os índios Achuar e Huaronani acreditam. Em nosso nível mais profundo, de fato compartilhamos nossos sonhos.
 

A revolução científica que se avizinha anunciou o fim do dualismo em todos os sentidos. Longe de destruir Deus, a ciência pela primeira vez estava provando Sua existência - ao demonstrar que uma consciência coletiva superior estava lá fora. Não é mais preciso haver duas verdades, a verdade da ciência e a verdade da religião. Poderia haver uma única visão unificada do mundo.
 

Essa revolução no pensamento científico também promete nos devolver um sentimento de otimismo, algo que foi removido da nossa autopercepção com a árida visão da filosofia do século XX, em grande parte derivada das opiniões abraçadas pela ciência. Não somos seres isolados vivendo a nossa vida separada em um planeta solitário de um Universo indiferente. Estamos e sempre estivemos no centro das coisas. As coisas não se desintegram. O centro as sustenta, e somos nós os responsáveis pela sustentação.
 

Temos muito mais poder do que percebíamos, de curar a nós mesmos, as pessoas que amamos e até mesmo nossas comunidades. Cada um de nós tem a capacidade - e em conjunto um grande poder coletivo — de melhorar nossa sorte na vida. A nossa vida, em todos os sentidos, está em nossas mãos. Essas constatações e descobertas eram audaciosas e muito poucas pessoas tinham ouvido falar nelas.

Extraído do livro "O Campo"-Lynne McTaggart

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