Acima, detalhe da torre do santuário para mostrar que no cimo da torre está a coroa igual à da Virgem de Fátima . Pesa 7000 quilos.
Retrato das três crianças que viram a aparição: Lúcia, Jacinta e Francisco.
Estocolmo, 12/03/2017
Ari quis ir à Fátima e eu resolvi ir com ele. No dia ele precisou trabalhar e quis desistir. Insisti para irmos porque tinha visto o interesse e vontade dele em visitar o santuário.
Ele saiu, comprou a passagem e fomos.
Ônibus pequeno com grupo bem pequeno; gostei. Fora da estação de visitas, a cidade estava vazia e silenciosa. Pudemos ver e visitar tudo com calma; a guia era muito simpática e acabou ficando comigo e Ari; tivemos guia exclusiva.
Compramos algumas poucas lembranças e ela gentilmente pediu a um padre de lá para benzer para nós.
Fiquei surpresa com as construções na área do santuário: há pelo menos mais duas igrejas grandes e algumas capelas grandes também, construídas para comportar os visitantes que vem no verão.
O santuário visto do exterior. Fotos acima.
Abraços.
Alzira
A HISTÓRIA
As aparições da própria Mãe de Deus
13 de maio de 1917. Lúcia de Jesus, 10
anos, Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na
igreja de Aljustrel, lugarejo de Fátima, foram pastorear o rebanho de
ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria.
Após um como que clarão de relâmpago, num
céu luminoso e sereno, sobre uma carrasqueira de metro e pouco de
altura apareceu-lhes a Mãe de Deus.
Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era “uma
Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o sol, espargindo
luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água
cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente”. Seu
semblante era de uma inenarrável beleza, nem triste, nem alegre, mas
sério, talvez com uma suave expressão de ligeira censura. Como descrever
em pormenores seus traços? De que cor os olhos, os cabelos dessa figura
celestial? Lúcia nunca o soube dizer ao certo!
O vestido, mais alvo que a própria neve,
parecia tecido de luz. Tinha as mangas relativamente estreitas e era
fechado no pescoço, descendo até os pés, os quais, envolvidos por uma
tênue nuvem, mal eram vistos roçando as franças da azinheira. Um manto
lhe cobria a cabeça, também branco e orlado de ouro, do mesmo
comprimento que o vestido, envolvendo-lhe quase todo o corpo. “As
mãos, trazia-as juntas em oração, apoiadas no peito, e da direita pendia
um lindo rosário de contas brilhantes como pérolas, terminando por uma
cruzinha de vivíssima luz prateada. [Como] único adereço, um fino colar
de ouro-luz, pendente sobre o peito, e rematado, quase à cintura, por
uma pequena esfera do mesmo metal”
Nesta primeira aparição,
Nossa Senhora pede aos 3 pastorinhos que venham seis meses seguidos, no
dia 13, à mesma hora. E diz que ainda viria uma sétima vez.
“Quereis oferecer-vos a Deus para
suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de
reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de suplica pela
conversão dos pecadores?
À resposta afirmativa das crianças, Ela
acrescentou: “Ides, pois, ter muito que sofrer, mas a graça de Deus será
o vosso conforto”.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras
(‘a graça de Deus…’, etc.), que abriu pela primeira vez as mãos,
comunicando-nos uma luz tão intensa, como que reflexo que delas expedia,
que nos penetrava no peito e no mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a
nós mesmos em Deus, que era essa luz, mais claramente do que nos vemos
no melhor dos espelhos. Então, por um impulso ín¬timo, também
comunicado, caímos de joelhos e repetíamos intimamente: ‘Ó Santíssima
Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo
Sacramento’.
Passados os primeiros momentos, Nossa
Senhora acrescentou: ‘Rezem o Terço todos os dias para alcançarem a paz
para o mundo e o fim da guerra’.
E Nossa Senhora se elevou serenamente, subindo em direção ao nascente, até desaparecer no Céu.
A celeste Mensageira havia produzido nas
crianças uma deliciosa impressão de paz e de alegria radiante, de leveza
e liberdade. Parecia-lhes que poderiam voar como os pássaros. De tempos
em tempos, o silêncio em que tinham caído era cortado por esta jubilosa
exclamação de Jacinta:
– Ai! que Senhora tão bonita! Ai! que Senhora tão bonita!
Nas aparições, a Virgem Santíssima falou
apenas com Lúcia, Jacinta só ouvia o que Ela dizia e Francisco não A
ouvia mas apenas via.
♦ A segunda aparição: 13 de junho
Já com a presença de 50 pessoas na Cova da Iria, os 3 pastorinhos viram de novo o reflexo da luz (a que chamavam relâmpago) que se aproximou da carrasqueira. Nossa Senhora queria que voltassem no próximo dia 13, que rezassem o Terço todos os dias e aprendessem a ler.
Já com a presença de 50 pessoas na Cova da Iria, os 3 pastorinhos viram de novo o reflexo da luz (a que chamavam relâmpago) que se aproximou da carrasqueira. Nossa Senhora queria que voltassem no próximo dia 13, que rezassem o Terço todos os dias e aprendessem a ler.
Nota minha: houve mais 4 aparições.
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