quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Não se preocupe com coisa alguma com relação aos outros


“Não se preocupe com coisa alguma com relação aos outros. 

Mas isso é o que você continua fazendo. 

Noventa e nove por cento das coisas que você pensa está relacionado com os outros. Abandone-as, e faça isso imediatamente! 

Sua vida é curta e sua vida está escapulindo pelas suas mãos. 

A cada momento você é menos, a cada dia você é menos, e a cada dia você está menos vivo e mais morto! Cada aniversário do nascimento é um dia morto, mais um ano se passou pelas suas mãos. 

Seja um pouco mais inteligente. Não se preocupe com nada em relação aos outros. Dê prioridade para lidar contra o problema que for maior.

Gurdjieff costumava dizer para seus discípulos – a primeira coisa, a primeira coisa mesmo, “Descubra qual é a sua principal característica, seu maior problema, sua característica central da inconsciência”. 

Em cada um é diferente.

 Alguém é sexualmente obcecado. Num pais como a Índia, onde por séculos o sexo tem sido reprimido, isso se tornou quase que uma característica universal; todos são obcecados pelo sexo. 

Alguém é obcecado pela raiva e outro é obcecado pela ambição. 

Você precisa observar qual é a sua obsessão básica. 

Primeiro encontre a principal característica sobre a qual repousa todo o edifício de seu ego. E depois permaneça constantemente cônscio disso porque isso só pode existir se você estiver desatento.

 Isso é automaticamente dissolvido no fogo da consciência. 

E lembre-se, lembre-se sempre, que não é para você cultivar o oposto disso. Senão, o que acontece é que a pessoa se torna cônscia de que, ‘Minha obsessão é a raiva, que devo fazer então? Devo cultivar a compaixão’. ‘Minha obsessão é sexo, que devo fazer então? Devo praticar brahmacharya, o celibato. 

As pessoas se movem de uma coisa para o seu oposto. Esse não é o caminho da transformação. É o mesmo pêndulo, movendo-se da esquerda para a direita, da direita para a esquerda. 

E é assim que sua vida tem estado se movendo por séculos; é o mesmo pêndulo. O pêndulo precisa parar no meio. 

E esse é o milagre da conscientização. Apenas fique cônscio de que, ‘Essa é a principal armadilha, esse é o lugar onde sempre tropeço, essa é a raiz da minha inconsciência’. 

Não tente cultivar o oposto disso, mas derrame toda sua consciência nisso. Crie uma grande fogueira de consciência e isso será queimado. E assim o pêndulo pára no meio. E com a parada do pêndulo, o tempo cessa. Você subitamente penetra no mundo da intemporalidade, imortalidade, eternidade”.
        
OSHO
 
Enviado por Diógenes Camargo-POA
 

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