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Dizem que antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada que percorreu, para os cumes, as montanhas, para o longo caminho sinuoso que trilhou através de florestas e povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto, que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. O rio precisa de se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entrar no oceano é que o medo desaparece, porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas de tornar-se oceano.
Osho
(Enviado por Diógenes Camargo)
2 comentários:
Belíssimo! Recorda a exposição de Eckart Tolle sobre o glorioso momento da morte, quando abre-se um portal e vislumbramos a luz, mas, sendo o ego mais forte, perdemos a oportunidade de desfrutar a nossa grande iniciação, o acesso ao Não-Manifesto.
Obrigada, Alzira!
Minha gratidão profunda pelo VCIII!
Angela
Angela
Obrigada pelo gentil comentário.
Amei a delicadeza do texto.
Abraços.
Alzira
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