quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

BRASIL: ESTADIA NO QUINTAL DE MAMÃE Maravilhas acontecem!




 Fotos das flores do pé de jambo no quintal de mamãe
Fotos: Alzira Boechat


Estocolmo,2/12/2015

Passei o mês de novembro no Brasil.

Embarquei no dia 29/11 de volta, dia do niver do Kaike, meu afilhado.

Foi um tempo maravilhoso, quase todo em Itaperuna, na casa da mamãe com ela, as pessoas que vivem com ela atualmente e quem aparece por lá regularmente ou ocasionalmente. E isso significa muita gente!

Fiquei lá então vivendo o dia a dia da casa e das pessoas, indo no fluxo, curtindo o máximo as pessoas e os acontecimentos, me observando, treinando aceitação das pessoas e das situações.
Sinto uma imensa gratidão por essa disponibilidade de estar lá com mamãe e com todos à volta, participando da vida como eles a vivem, no ritmo deles e, ao mesmo tempo, respeitando o meu ritmo.
Que pode ser muito devagar comparado com o deles.

 "SIMPLESMENTE FAÇA O QUE É AGRADÁVEL - AGRADÁVEL A VOCÊ E AOS QUE ESTÃO PRÓXIMOS. SIMPLESMENTE FAÇA ALGO QUE TRAGA UMA CANÇÃO PARA VOCÊ E CRIE UM RITMO DE CELEBRAÇÃO AO SEU REDOR." (OSHO)

Gratidão também pela compreensão do Ari que em nenhum momento reclama desse tempo gasto comigo e minha família no Brasil.

Em casa da mamãe o tempo gira em volta da mesa farta de café, almoço, jantar. Como disse a Margareth, minha irmã: " Mamãe dorme pensando no que ela vai fazer para o almoço no outro dia. Posso ouvir os pensamentos dela."
Bem colocado. Para mamãe, receber bem significa dar atenção em vários sentidos: mesa farta(de preferência com a comida predileta de todos), conversa atenta,cama bem arrumada com roupa de cama bonita,toalhas de banho macias; se possível, adivinhar os desejos dos convidados antes mesmo de que eles desejem!

Ouvi no sábado, na roda de conversa em volta da mesa de almoço na casa da Ivanda, minha irmã que mora em Niterói,o Alexandre, filho dela, dizer que toma cuidado para não comer mais do que quer(ele almoça todos os dias na casa da mamãe) porque o almoço tem sempre uma quantidade enorme de diferentes pratos e ele não quer engordar. Até parou de jantar lá.

O tempo no quintal de mamãe, um oásis de maravilhas no centro da cidade,às vezes passa devagar e às vezes passa rápido, de acordo com o que acontece por lá.
Se está muito calor, o tempo não passa e a gente fica lá na queda de braço com ele, perdendo sempre; se está fresco com aquele vento maravilhoso soprando do corredor, passa devagar e ficamos lá quietos, curtindo, com medo que o vento pare e o calor volte(só quem conhece o calor de Itaperuna sabe de que estou falando);se as visitas são interessantes, o tempo escorre entre os dedos.

Acordar de manhã e estar lá é muito bom. É viver o agora em sua plenitude: todo dia é igual e, ao mesmo tempo, é sempre diferente. 

Eu e Mirtes, minha irmã, com Bento e Lana, sobrinhos netos
Foto: Patrícia

Antes de ir orei pedindo temperaturas amenas porque sinto muito calor e queria me sentir confortável lá. Pois ganhei chuva várias vezes, nuvens no céu quase sempre, dias agradabilíssimos. Gratidão a Deus, a meus protetores, ao Universo e aos responsáveis pelo clima.

(Aliás, vocês viram o movimento que a Avaaz fez no mundo para pressionar os governantes que estão na conferência sobre o clima? Fiquei feliz por fazer parte. É hora da população do planeta assumir a sua responsabilidade pelo que é feito aqui. Afinal, todos nós sofreremos as consequências.)

Consegui ver muitas pessoas e , como sempre, não fiz muito movimento. Vou devagar para conseguir ir bem e dar espaço às pessoas que estão junto.
 Caminhando pelo corredor/calçada que gosto tanto de varrer
Foto: Alzira Boechat
(Unhas perfeitamente feitas e pintadas de pink, no salão do Nilsinho)

A Roberta e Lucy foram me ver e foi ótimo.
Em São Paulo e em São José , vi algumas pessoas. Não tive muito tempo porque fui para fazer um seminário de 3 dias e organizei meu tempo a partir dele.
Em Juiz de Fora encontrei a Alessandra e fui ao cabeleireiro dela(isso me levou 4 horas da visita!). Foi genial saber das novidades que estava adivinhando.
No Rio, visitei a clínica do Antonio na chegada; ele me pegou no aeroporto e vi também a família dele, incluindo os animais que fazem parte.
Em Niterói, vi Isabela e Ivanda e família (participei como ouvinte da roda de conversas que rola por lá sempre. Aprendi muito. Gratidão pela oportunidade.)
Encontrei Regina Coeli e Lucinha. Momentos gratificantes.
Encontrei o pessoal do Lar Bezerra mais de uma vez.
Estudei com Eliane, Isabel e Victor e nos encontramos fora dos estudos; sempre um prazer. Gratidão.
Antonio e Angela estiveram lá com as crianças.
Vi Sávio e Roberta algumas vezes.
Andei pelos supermercados e pelos cafés da cidade;almoçamos no Cascudão a convite da mamãe num domingo(maravilhoso peixe frito!)( Me lembrei da Saimi, mãe do Ari, que me disse uma vez sobre Loppi, a cidade do Ari na Finlândia, onde ela morou muitos anos e mora ainda(ela é de Rovaniemi, cidade do Papai Noel na Lapônia): " Aqui tem tudo". Concordei com ela.)
Tia Darcy, Alice e Maria Francisca nos visitaram no meu último dia.
Ah, Ariela conseguiu baixar 2 filmes no laptop e vimos juntas(eu, ela e mamãe), graças aos cabos que o Fábio, protetor dos computadores lá, comprou para mim. Torço para encontrá-los a postos na próxima visita.Os filmes, duas maravilhas, são: A Dama Dourada e Numa Escola de Havana.

Bem, se tiver algo mais para contar, conto num próximo post.

Abraço grande.
Alzira

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